há muito tempo venho batendo cabeça com um tema na área de desenvolvimento de software: devo ser um especialista em determinado assunto ou devo ser um generalista, conhecendo as áreas da engenharia de software por alto?
quando entrei no desenvolvimento , imaginava que as especialidades (analista de negócios, levantador de requisitos, especialista java, arquiteto de software) eram extremamente necessárias.
hoje, vejo que equipes que compõem apenas especialistas (digo, apenas em uma área e nada mais) tendem a agregar sérios riscos aos projetos: comunicação e aprendizado.
depois que vi a palestra do alê gomes* (@alegomes) no Oxente Rails (Start You Up – Não basta desenvolver, tem que empreender), concretizei aquilo que se passava na minha cabeça: projetos de desenvolvimento de software e projetos de engenharia civil não são a mesma coisa.
acredito que tenha sido uma burrice um erro comparar a engenharia de software com a engenharia civil. e ainda trouxeram o tal do comando-controle de lá.
os projetos no modelo comando-controle têm um desempenho medíocre falho. não é preciso bola de cristal ou invocar entidades superiores para prever que o time vai desanimar no decorrer dos projetos.
demorou pouco tempo pra perceber que a engenharia de software é uma área de intensa criatividade, e não deve ser tratada como um modelo de fábrica, onde existem apenas especialistas.
é nisso que acredito. fica minha opinião.
* alê gomes, da SEA Tecnologia, propõe a adoção de novas formas de empreender, liderar e praticar a engenharia de software.
compartilhando conhecimento ... 